Terça-feira, 1 de Março de 2016

 

 

Março chegou!

 

*

 

"É a promessa de vida no teu coração."

 

 

 

* * *

 

MARÇO! PROMESSA DE VIDA!

 

 

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Elis Regina & Tom Jobim - "Aguas de Março" - 1974

 

 

* * *

 

 

"É pau, é pedra, é o fim do caminho

É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol
É peroba do campo, é o nó da madeira
Caingá, candeia, é o Matita Pereira

É madeira de vento, tombo da ribanceira
É o mistério profundo, é o queira ou não queira
É o vento ventando, é o fim da ladeira
É a viga, é o vão, festa da cumeeira
É a chuva chovendo, é conversa ribeira
Das águas de março, é o fim da canseira
É o pé, é o chão, é a marcha estradeira
Passarinho na mão, pedra de atiradeira

É uma ave no céu, é uma ave no chão
É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão
É o fundo do poço, é o fim do caminho
No rosto o desgosto, é um pouco sozinho

É um estrepe, é um prego, é uma conta, é um conto
É uma ponta, é um ponto, é um pingo pingando
É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando
É a luz da manhã, é o tijolo chegando
É a lenha, é o dia, é o fim da picada
É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada
É o projeto da casa, é o corpo na cama
É o carro enguiçado, é a lama, é a lama

É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um resto de mato, na luz da manhã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração

É uma cobra, é um pau, é João, é José
É um espinho na mão, é um corte no pé
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um belo horizonte, é uma febre terçã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração"

 

Tom Jobim, Águas de Março, 1972

 

 

 

 

 

publicado por Cleópatra M.P. às 00:00
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Quinta-feira, 25 de Setembro de 2014
 

 

 

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 ÁGUA DE BEBER

 

 

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Eu quis amar, mas tive medo

e quis salvar meu coração

mas o amor sabe um segredo

o medo pode matar o seu coração

 

Água de beber

Água de beber, camará

Água de beber

Água de beber, camará!

 

Eu nunca fiz coisa tão certa

Entrei pra escola do perdão

a minha casa vive aberta

abre todas as portas do coração!

 

Água de beber

Água de beber, camará

Água de beber

Água de beber, camará!

 

 

'Água de Beber'
Vinicius de Moraes / Antonio Carlos Jobim

 

 

 

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Astrud Gilberto, Água de Beber 

 

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publicado por Cleópatra M.P. às 00:00
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