Terça-feira, 4 de Agosto de 2015

 

 

 

 

"Não faças troça de uma dor que não tenhas sofrido."

 

Provérbio Árabe

 

 

 

 

 

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Quinta-feira, 19 de Março de 2015

 

 

 

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"

(...)


Lately I just find my mind has turned to dreaming

Making plans and scheming
How I'm gonna get back home
But deep down inside I know its really hopeless
This road I'm on is endless
We climb our mountains all alone

 

(...)


Old photographs and places I remember
Just like a dying ember
That's burned into my soul
Even though we walk the diamond studded highways
It's the country lanes and byways
That makes us long for home"

 

 

Jim Capaldi, Old Photographs

 

 

 

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Jim Capaldi, Old Photographs

 

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Quarta-feira, 18 de Março de 2015

 

 

 

 

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O AMOR ENCONTRARÁ UM CAMINHO | LOVE WILL FIND A W

 

 

 

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"It's time to come away, my Darling Pretty
It's time to come away on the changing tide
Time to come away, Darling Pretty
And I need you darling by my side 

Heal me with a smile, Darling Pretty
Heal me with a smile and a heart of gold
Carry me awhile, my Darling Pretty
Heal my aching heart and soul 

Just like a castaway
Lost upon an endless sea
I saw you far away
Come to rescue me 

Cast away the chains, Darling Pretty
Cast away the chains away behind
Take away my pain, my Darling Pretty
And the chains that once were yours and mine 

There will come a day, Darling Pretty
There will come a day when hearts can fly
Love will find a way, my Darling Pretty
Find a heaven for you and I
Love will find a way, my Darling Pretty
Find a heaven for you and I"

 

 

Mark knopfler, Darling Pretty

 

 

 

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Mark knopfler, Darling Pretty

 

 

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Sexta-feira, 26 de Setembro de 2014

 

 

 

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SEI. EU SEI.

 

 

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Sabe quando a gente tem vontade de encontrar
A novidade de uma pessoa
Quando o tempo passa rápido
Quando você está ao lado dessa pessoa
Quando dá vontade de ficar nos braços dela
E nunca mais sair

 

 

Sabe, quando a felicidade invade
Quando pensa na imagem da pessoa
Quando lembra que seus lábios encontraram
Outros lábios de uma pessoa
E o beijo esperado ainda está molhado
E guardado ali
Em sua boca
Que se abre e sorri feliz
Quando fala o nome daquela pessoa
Quando quer beijar de novo, muito
Os lábios desejados da sua pessoa
Quando quer que acabe logo a viagem
Que levou ela pra longe daqui

 

 

Sabe, quando passa a nuvem em brasa
Abre o corpo, o sopro do ar que traz essa pessoa
Quando quer ali deitar, se alimentar
E entregar seu corpo pra pessoa
Quando pensa porque não disse a verdade
É que eu queria que ela estivesse aqui

 

 

Sabe, quando a felicidade invade
Quando pensa na imagem da pessoa
Quando lembra que seus lábios encontraram
Outros lábios de uma pessoa
E o beijo esperado ainda está molhado
E guardado ali
Em sua boca
Que se abre e sorri feliz
Quando fala o nome daquela pessoa
Quando quer beijar de novo, muito
Os lábios desejados da sua pessoa
Quando pensa porque não disse a verdade
É que eu queria que ela estivesse aqui

 

 

Sei

Eu sei

 

 

Nando Reis, 'Sei'

 

 

 

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Domingo, 12 de Janeiro de 2014

 

 

 

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COMO SARAR UM CORAÇÃO PARTIDO | HOW TO HEAL A BR

 

 

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"A new life
In my soul
And find that I know how to let you go
You go"

 

Chris Walker, How Do You Heal A Broken Heart

 

 

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 Chris Walker, How Do You Heal A Broken Heart

 

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"Tonight I'll hold what could be right
Tomorrow i'll pretend to
Wake and put it all behind me
And find that I know how to let you go"

 

 

Chris Walker, How Do You Heal A Broken Heart

 

 

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Domingo, 30 de Outubro de 2011

 

 

Completely, perfectly and incandescently happy...

 

 

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P and P - Finale (American Ending)

 

 

 VER FINAL ALTERNATIVO AQUI!

 

 

 

Darcy: How are you this evening my dear?

Lizzie: Very well. Only I wish you don't call me 'my dear'.

Darcy: Why?

Lizzie: Because it's what my father always calls my mother when he's cross about something...

Darcy: What expressions I'm alloud?

Lizzie: Well, let me think... 'Lizzie' for everyday, 'My Pearl' for Sundays, and ... 'Goddess Divine' - but only on very special occasions.

Darcy: And what shall I call you when I'm cross? 'Mrs. Darcy'?

Lizzie: No, no - you may only call me 'Mrs. Darcy' when you are completely, perfectly and incandescently happy.

Darcy: How are you this evening ... 'Mrs. Darcy'?... 'Mrs. Darcy'... 'Mrs. Darcy'... 'Mrs. Darcy'...

 

 

 (Este final foi apenas exibido nos EUA.)

 

 

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Quinta-feira, 24 de Fevereiro de 2011

 

 

"Pride can stand a thousand trials
The strong will never fall
But watching stars without you
My soul cries

Heaving heart is full of pain
Oooh, oooh, the aching
'Cause I'm kissing you, oooh
I'm kissing you, oooh

Touch me deep, pure and true
Give to me forever
'Cause I'm kissing you, oooh
I'm kissing you, oooh

Where are you now
Where are you now
'Cause I'm kissing you
I'm kissing you, oooh"

 

 

Kissing You, Des'ree & Craig Armstrong

 

 

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Des'ree - I'm Kissing You

 

                               * * *

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Quinta-feira, 30 de Dezembro de 2010

 

 

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- Ela disse que dançaria comigo se eu lhe levasse rosas vermelhas – exclamou o Estudante – mas estamos no inverno e não há uma única rosa no jardim...

Por entre as folhas, do seu ninho, no carvalho, o Rouxinol o ouviu e, vendo-o ficou admirado...

- Não há nenhuma rosa vermelha no jardim! – disse o Estudante, com os olhos cheios de lágrimas. – Ah! Como a nossa felicidade depende de pequeninas coisas! Já li tudo quanto os sábios escreveram. A filosofia não tem segredos para mim e, contudo, a falta de uma rosa vermelha é a desgraça  da minha vida.

Eis, afinal, um verdadeiro apaixonado! – disse o Rouxinol. Tenho cantado o Amor noite após noite, sem conhecê-lo no entanto; noite após noite falei dele às estrelas, e agora o vejo... O cabelo é negro como a flor do jacinto e os lábios vermelhos como a rosa que deseja; mas o amor pôs-lhe na face a palidez do marfim e o sofrimento marcou-lhe a fronte.

- Amanhã à noite o Príncipe dá um baile, murmurou o Estudante, e a minha amada se encontrará entre os convidados. Se levar uma rosa vermelha, dançará comigo até a madrugada. Somente se lhe levar uma rosa vermelha... Ah... Como queria tê-la em meus braços, sentir-lhe a cabeça no meu ombro e a sua mão presa a minha. Não há rosa vermelha em meu jardim... e ficarei só; ela apenas passará por mim... Passará por mim... e meu coração se despedaçará.

- Eis um verdadeiro apaixonado... – pensou o Rouxinol. – Do que eu canto, ele sofre. O que é dor para ele é alegria para mim. Grande maravilha, na verdade, é o Amar! Mais precioso que esmeraldas e mais caro que opalas finas. Pérolas e granada não podem comprá-lo, nem se oferece nos mercados. Mercadores não o vendem, nem o conferem em balanças a peso de ouro.

- Os músicos da galeria – prosseguiu o Estudante – tocarão nos seus instrumentos de corda e, ao som de harpas e violinos, minha amada dançará. Dançará tão leve, tão ágil, que seus pés mal tocarão o assoalho e os cortesãos, com suas roupas de cores vivas, reunir-se-ão em torno dela. Mas comigo não bailará, porque não tenho uma rosa vermelha para dar-lhe... – e atirando-se à relva, ocultou nas mãos o rosto e chorou.

- Por que está chorando? – perguntou um pequeno lagarto ao passar por ele, correndo, de rabinho levantado.

- É mesmo! Por que será? – Indagou uma borboleta que perseguia um raio de sol.

- Por quê? – sussurrou uma linda margarida à sua vizinha.

- Chora por causa de uma rosa vermelha, - informou o Rouxinol.

- Por causa de uma rosa vermelha? – exclamaram – Que coisa ridícula! E  o lagarto, que era um tanto irônico, riu à vontade.

Mas o Rouxinol compreendeu a angústia do Estudante e, silencioso, no carvalho, pôs-se a meditar sobre o mistério do Amor.

Subitamente, abriu as asas pardas e voou.

Cortou, como uma sombra, a alameda, e como uma sombra, atravessou o jardim.

Ao centro do relvado, erguia-se uma roseira. Ele a viu. Voou para ela e posou num galho.

- Dá-me uma rosa vermelha – pediu – e eu cantarei para ti a minha mais bela canção!

- Minhas rosas são brancas; tão brancas quanto a espuma do mar, mais brancas que a neve das montanhas. Procura minha irmã, a que enlaça o velho relógio-de-sol. Talvez te ceda o que desejas.

Então o Rouxinol voou para a roseira, que enlaçava o velho relógio-de-sol.

- Dá-me  uma rosa vermelha – pediu – e eu te cantarei minha canção mais linda.

A roseira sacudiu-se levemente.

- Minhas rosas são amarelas como as cabelos dourados das donzelas, ainda mais amarelas que o trigo que cobre os campos antes da chegada de quem o vai ceifar. Procura a minha irmã, a que vive sob a janela do Estudante. Talvez ela possa te possa ajudar.

O Rouxinol então, dirigiu o vôo para  a roseira que crescia sob a janela do Estudante.

- Dá-me uma rosa vermelha – pediu - e eu te cantarei a mais linda de minhas canções.

A roseira sacudiu-se levemente.

- Minhas rosas são vermelhas, tão vermelhas quanto os pés das pombas, mais vermelhas que os grandes leques de coral que oscilam nos abismos profundos do oceano. Contudo, o inverno regelou-me até as veias, a geada queimou-me os botões e a tempestade quebrou-me os galhos. Não darei rosas este ano.

- Eu só quero uma rosa vermelha, repetiu o Rouxinol, - uma só rosa vermelha. Não haverá meio de obtê-la?

- Há, respondeu  a Roseira, mas é meio tão terrível que não ouso revelar-te.

- Dize. Não tenho medo.

- Se queres uma rosa vermelha, explicou a roseira, hás de fazê-la de música, ao luar, tingi-la com o sangue de teu coração. Tens de cantar para mim com o peito junto a um espinho. Cantarás toda a noite para mim e o espinho deve ferir teu coração e teu sangue de vida deve infiltrar-se em minhas veias e tornar-se meu.

- A morte é um preço exagerado para uma rosa vermelha – exclamou o Rouxinol – e a Vida é preciosa... É tão bom voar, através da mata verde e contemplar o sol  em seu esplendor dourado e a lua em seu carro de pérola...O aroma do espinheiro é suave, e suaves são as campânulas ocultas no vale, e as urzes tremulantes na colina. Mas o Amor é melhor que a Vida. E que vale o coração de  um pássaro comparado ao coração de um homem?

Abriu as asas pardas para o vôo e ergueu-se no ar. Passou pelo jardim como uma sombra e, como uma sombra, atravessou a alameda.

O Estudante estava deitado na relva, no mesmo ponto em que o deixara, com os lindos olhos inundados de lágrimas.

- Rejubila-te – gritou-lhe o Rouxinol – Rejubila-te; terás a tua rosa vermelha. Vou fazê-la de música, ao luar. O sangue de meu coração a tingirá. Em conseqüência só te peço que sejas sempre verdadeiro amante, porque o Amor é mais sábio do que a Filosofia; mais poderoso que o poder.. Tem as asas da cor da chama e da cor da chama tem o corpo. Há doçura de mel em seus braços e seu hálito lembra o incenso.

O Estudante ergueu a cabeça e escutou. Nada pode entender, porém, do que dizia o Rouxinol, pois sabia apenas o que está escrito nos livros.

Mas o Carvalho entendeu e ficou melancólico, porque amava muito o pássaro que construíra ninho em seus ramos.

- Canta-me um derradeiro canto – segredou-lhe – sentir-me-ei tão só depois da tua partida.

Então o Rouxinol cantou para o Carvalho, e sua voz fazia lembrar a água a borbulhar de uma jarra de prata.

Quando o canto finalizou, o Estudante levantou-se, tirando do bolso um caderninho de notas e um lápis.

- Tem classe, não se pode negar – disse consigo – atravessando a alameda. Mas terá sentimento? Não creio. É igual a maioria dos artistas. Só estilo, sinceridade nenhuma. Incapaz de sacrificar-se por outrem. Só pensa e cantar e bem sabemos quanto a Arte é egoísta. No entanto, é forçoso confessar, possui maravilhosas notas na voz. Que  pena não terem significação alguma, nem realizarem nada realmente bom!

Foi para o quarto, deitou-se e, pensando na amada, adormeceu.

Quando a lua refulgia no céu, o Rouxinol voou para a Roseira e apoiou o peito contra o espinho. Cantou a noite inteira e o espinho mais e mais foi se enterrando em seu peito, e o sangue de sua vida lentamente se escoou...

Primeiro descreveu o nascimento do amor no coração de um menino e uma menina; e, no mais alto galho da Roseira, uma flor desabrochou, extraordinária, pétala por pétala, acompanhando um canto e outro canto. Era pálida, a princípio, qual a névoa que esconde o rio, pálida qual os  pés da manhã e as asas da alvorada. Como sombra de rosa num espelho de prata, como sombra de rosa em água de lagoa era a rosa que apareceu no mais alto galho da Roseira.

Mas a Roseira pediu ao Rouxinol que se unisse mais ao espinho. – Mais ainda, Rouxinol, - exigiu a Roseira, - senão o dia raia antes que eu acabe a rosa.

O Rouxinol então apertou ainda mais o espinho junto ao peito, e cada vez mais profundo lhe saía o canto porque ele cantava o nascer da paixão na alma do homem e da mulher.

E tênue nuance rosa nacarou as pétalas, igual ao rubor que invade a face do noivo quando beija a noiva nos lábios.

Mas o espinho não lhe alcançava ainda o coração e o coração da flor continuava branco – pois somente o coração de um Rouxinol pode avermelhar o coração de rosa.

- Mais ainda, Rouxinol, - clamou a Roseira – raiar o dia antes que eu finalize a rosa.

E o Rouxinol, desesperado, calcou-se mais forte no espinho, e o espinho lhe feriu o coração, e uma punhalada de dor o traspassou.

Amarga, amarga lhe foi a angústia e cada vez mais fremente foi o canto, porque ele cantava o amor que a morte aperfeiçoa, o amor que não morre nem no túmulo.

E a rosa maravilhosa tornou-se purpurina como a rosa do céu oriental. Suas pétalas ficaram rubras e, vermelho como um rubi, seu coração.

Mas a voz do Rouxinol se foi enfraquecendo, as pequeninas asas começaram a estremecer e uma névoa cobriu-lhe o olhar, o canto tornou-se débil e ele sentiu qualquer coisa apertar-lhe a garganta.

Então, arrancou do peito o derradeiro grito musical.

Ouviu-o a lua branca, esqueceu-se da Aurora e permaneceu no céu.

A rosa vermelha o ouviu, e trêmula de emoção, abriu-se à aragem fria da manhã. Transportou-o o Eco, à sua caverna purpurina, nos montes, despertando os pastores de seus sonhos. E ele levou-os através dos caniços dos rios e eles transmitiram sua mensagem ao mar.

- Olha! Olha! Exclamou a Roseira. – A rosa está pronta, agora.

Ao meio dia o Estudante abriu a janela e olhou.

- Que sorte! – disse – Uma rosa vermelha! Nunca vi rosa igual em toda a minha vida. É tão linda que tem certamente um nome complicado em latim. E curvou-se para colhê-la.

Depois, pondo o chapéu, correu à casa do professor.

- Disseste que dançarias comigo se eu te trouxesse uma rosa vermelha, - lembrou o Estudante. – Aqui tens a rosa mais linda e vermelha de todo o mundo. Hás de usá-la, hoje a noite, sobre ao coração, e quando dançarmos juntos ela te dirá o quanto te amo.

A moça franziu a testa.

- Esta rosa não combina com o meu vestido, disse. Ademais, o Capitão da Guarda mandou-me jóias verdadeiras, e jóias, todos sabem, custam muito mais do que flores...

- És muito ingrata! – exclamou o Estudante, zangado. E atirou a rosa a sarjeta, onde a roda de um carro a esmagou.

- Sou ingrata? E o senhor não passa de um grosseirão. E, afinal de contas, quem és? Um simples estudante... não acredito que tenhas fivelas de prata, nos sapatos, como as tem o Capitão da Guarda... – e a moça levantou-se e entrou em casa.

- Que coisa imbecil, o Amor! – Resmungou o estudante, afastando-se. – Nem vale a utilidade da Lógica, porque não prova nada, está sempre prometendo o que não cumpre e fazendo acreditar em mentiras. Nada tem de prático e como neste século o que vale é a prática, volto à Filosofia e vou estudar metafísica.

Retornou ao quarto, tirou da estante um livro empoeirado e pôs-se a ler...

 

 

Oscar Wilde, O Rouxinol e a Rosa

 

 

publicado por Cleópatra M.P. às 15:32
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Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2010

 

 

Minha querida Amiga.

 

Fizeste hoje a tua Viagem,
 
e és agora como um rio que morrerá na foz,
 
mas que renascerá no Oceano.
 

 

 * * *

 

 

 

 

 

* * *

 

Sinto-me privilegiada por te ter conhecido e por ter partilhado contigo tantos e bons momentos.
 
Até sempre!
 
Cleópatra
 
 
publicado por Cleópatra M.P. às 23:50
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Quinta-feira, 18 de Novembro de 2010

 

 

* * *

 

* * *

 

"Sometimes I wonder where I've been
Who I am
Do I fit in.
Make believin' is hard alone,
Out here on my own

We're always provin' who we are
Always reachin' for the risin' star
To guide me far
And shine me home
Out here on my own

When I'm down and feelin' blue
I close my eyes so I can be with you
Oh, baby, be strong for me
Baby, belong to me
Help me through
Help me need you

Until the morning sun appears
Making light of all my fears
I dry the tears
I've never shown
Out here on my own

When I'm down and feelin' blue
I close my eyes so I can be with you
Oh, baby, be strong for me
Baby, belong to me
Help me through
Help me need you

Sometimes I wonder where I've been
Who I am
Do I fit in
I may not win
But I can't be thrown
Out here on my own
On my own"

 

Irene Cara, Out Here On My Own

 

 

....................................... 

......................................* Irene Cara - Out Here On My Own *

 

 

 

 

 

publicado por Cleópatra M.P. às 16:34
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Segunda-feira, 20 de Setembro de 2010

 

 

 

 

* * *

MEU AMOR DÁ-ME OS TEUS LÁBIOS

 

 

* * *

 

 

 

Lindo. Arrepiante!

 

Impossível não sentir um friozinho no corpo

 

quando se lê este poema e se ouve a interpretação de Camané.

 

 

 

* * *

 

Sei de um rio
sei de um rio
em que as únicas estrelas
nele sempre debruçadas
são as luzes da cidade

Sei de um rio
sei de um rio
rio onde a própria mentira
tem o sabor da verdade
sei de um rio

Meu amor dá-me os teus lábios
dá-me os lábios desse rio
que nasceu na minha sede
mas o sonho continua

E a minha boca até quando
ao separar-se da tua
vai repetindo e lembrando
sei de um rio
sei de um rio
E a minha boca até quando
ao separar-se da tua
vai repetindo e lembrando
sei de um rio
sei de um rio

Sei de um rio
até quando

 

 

Pedro Homem de Mello

 

 

* * *

.

Camané - Sei de Um Rio

 

 

* * *

 

 

 

publicado por Cleópatra M.P. às 00:00
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Sexta-feira, 3 de Setembro de 2010

 

 

 

* * *

 

 

 

* * *

 

 

 Como corre a gazela
pela sombra dos bosques,
enlouquecida pelo próprio perfume,
assim corro eu, enlouquecido,
nesta noite do coração de maio
aquecida pela brisa do Sul.

Perdi o caminho
e erro ao acaso.
Quero o que não tenho,
e tenho o que não quero.

A imagem do meu próprio desejo
sai do meu coração
e, dançando diante de mim,
cintila uma e outra vez,
subitamente.

Quero agarrá-la, mas escapa-se.
E, já longe, chama-me outra vez
do atalho ...
Quero o que não tenho
e tenho o que não quero.

 

 

Rabindranath Tagore

Desejo Indomável in "O Coração da Primavera"

 

 

 

 

* Vangelis - Memories of Blue *

 

publicado por Cleópatra M.P. às 09:05
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Sábado, 14 de Agosto de 2010
 

 

 

Observando a Terra a partir do Espaço.

 

Bela, Bela... Bela!

 

Se todos vissem estas imagens,

 

certamente o nosso planeta seria muito,

 

mas mesmo muito mais respeitado.

 

 

* * *

.

MUNDO MARAVILHOSO.jpeg

 

* * *

 

 

Parece uma pintura a óleo, numa tela... mas não. Não é.

Trata-se de algo muito mais belo, muito mais sublime: uma imagem real da Terra vista do Espaço.

 

Esta imagem foi captada pelo sensor MERIS do satélite ENVISAT no passado dia 23 de Maio.


Pode ver-se a Irlanda e na parte inferior esquerda uma bela mancha em tons de azul... azul-eléctrico.

Esta mancha, que parece ter sido obra de uma mão humana com um pincel, é na realidade o resultado de plantas marinhas microscópicas que se encontavam naquela altura à superfície do mar. É o plâncton azul-eléctrico. Florescente.

 

No topo da imagem pode ver-se o Mar da Irlanda e parte da Escócia. Na parte superior direita, a Este da irlanda, são visíveis as Ilhas de Man (Isles of Man).

 

Simplesmente LINDO!

Admiravel Planeta, o nosso.

 

 

Cleópatra M.P.

 

 

VER MAIS AQUI

 

 

 

 

* Vangelis - Creation du Monde *

 

 

 

publicado por Cleópatra M.P. às 22:19
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Sexta-feira, 13 de Agosto de 2010
 

 

* * *

 

OS MUNDOS QUE ESCONDEMOS.jpeg

.

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* * *

 


Quando estás vestida,
Ninguém imagina
Os mundos que escondes
Sob as tuas roupas.

(Assim, quando é dia,
Não temos noção
Dos astros que luzem
No profundo céu.

Mas a noite é nua,
E, nua na noite,
Palpitam teus mundos
E os mundos da noite.

Brilham teus joelhos,
Brilha o teu umbigo,
Brilha toda a tua
Lira abdominal.

Teus exíguos
- Como na rijeza
Do tronco robusto
Dois frutos pequenos -

Brilham.) Ah, teus seios!
Teus duros mamilos!
Teu dorso! Teus flancos!
Ah, tuas espáduas!

Se nua, teus olhos
Ficam nus também:
Teu olhar, mais longe,
Mais lento, mais líquido.

Então, dentro deles,
Bóio, nado, salto
Baixo num mergulho
Perpendicular.

Baixo até o mais fundo
De teu ser, lá onde
Me sorri tu'alma
Nua, nua, nua...

 

 

Manuel Bandeira, Nu

 

 

publicado por Cleópatra M.P. às 00:17
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