Terça-feira, 6 de Outubro de 2015

 

 

 

"Fazia-me pensar que tudo estava prestes a acontecer - aquele momento

em que sabemos tudo e tudo fica decidido para a eternidade.”

 

Jack Kerouac, On the Road

 

 

 

* * *

 

AQUELE MOMENTO | THAT MOMENT

* * *

 

 

“It made me think that everything was about to arrive - the moment

when you know all and everything is decided forever.”


Jack Kerouac, On the Road

 

 

 

 

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Terça-feira, 4 de Agosto de 2015

 

 

 

 

"Não faças troça de uma dor que não tenhas sofrido."

 

Provérbio Árabe

 

 

 

 

 

* * *


* * *

 

 

 

 

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Domingo, 2 de Agosto de 2015

 

 

 

"Tudo é precioso para aquele que foi,  

 

por muito tempo, 

 

privado de tudo."

 

 
Friedrich Nietzsche

 

 

 

 

 

* * *

 

 

 
* * *

 

 

 

"Everything is precious to one who was, 

 

for a long time, 

 

deprived of everything."

 

 

Friedrich Nietzsche

 

 
 
 
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Sexta-feira, 27 de Fevereiro de 2015

 

 

 

A alegria é a coisa mais séria da vida.

 

Almada Negreiros

 

 

*

 

Joy is the most serious thing in life.

 

Almada Negreiros

 

 

 

 

* * *

 

ALEGRIA | JOY

 

 
* * *

 

 

Proposta de Ernesto de Sousa realizada por Carlos Gentilhomem,

parte integrante do mixed-media Almada,

Um Nome de Guerra , 1971.

Vários cartazes iguais com medidas e cores diferentes.

Este tem um "a" e restante texto a vermelho"

Assinado pelo autor, a esferográfica vermelha, no canto inferior esquerdo.

 

 

 

 

 

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Sexta-feira, 13 de Fevereiro de 2015

 

 

 

* * *

 

 

* * *

 

 One Day at a Time, Cristy Lane (1980)

 

 

 

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Quinta-feira, 20 de Novembro de 2014

 

 

 

Eles tentaram enterrar-nos.

 Eles não sabiam que éramos sementes.

 

Provérbio Mexicano

 

 

 

 

* * *

 

SEMENTES...| SEEDS...

 

 

* * *

 

 

 

They tried to bury us.

They did not know that we were seeds.

 

 

Mexican Proverb

 

 

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Sexta-feira, 24 de Outubro de 2014

 

 

 

“You still have a lot of time to make yourself be what you want.”



Susan Eloise Hinton, The Outsiders 

 

 



* * *

MUITO TEMPO | A LOT OF TIME

 

 

* * *

 

 

 

“Ainda tens muito tempo para te tornares naquilo que quiseres.”

 

Susan Eloise Hinton, Os Marginais

 

 

 

 

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Quinta-feira, 23 de Outubro de 2014

 

 

 

 

 

Every city has a sex and an age which have nothing to do with demography. Rome is feminine. So is Odessa. London is a teenager, an urchin, and, in this, hasn’t change since the time of Dickens. Paris, I believe, is a man in his twenties in love with an older woman.

 

John Berger
 
 
 
* * *

O SEXO DAS CIDADES | SEX OF CITIES

 

 
* * *
 
 
 
“Cada cidade tem um sexo e uma idade que não tem nada a ver com a demografia. Roma é feminino. Odessa também. Londres é um adolescente, um miúdo, e, neste, não mudou desde os tempos de Dickens. Paris, creio eu, é um homem na casa dos vinte anos apaixonado por uma mulher mais velha.”

 
John Berger
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Quarta-feira, 18 de Dezembro de 2013

 

 

 

'If you don't stand for something,

 

you fall from anything'

 

 

* * *

 

MUNDO SURREAL

 


* * *

 

Sucker Punch: Mundo Surreal - Trailer (legendado) [HD]

* * *

 

'E finalmente, a seguinte pergunta:

O mistério em volta de quem será esta história, de quem levanta a cortina. Quem é que escolhe a coreografia da nossa dança? Quem nos leva à loucura? Que nos chicoteia e coroa-nos com vitórias quando sobrevivemos ao impossóvel? Quem é? Que faz todas essas coisas? Quem honra aqueles que amamos pela vida que vivemos? Quem envia monstros para nos matar? E ao mesmo tempo, canta-nos que nunca iremos morrer? Quem nos ensina o que é real, e de como nos rirmos das mentiras? Quem decide porque vivemos, ou pelo quê daríamos a vida lutando? Quem nos prende? E quem possui a chave que pode libertar-nos?

És tu.

Tens todas as armas que precisas.

Agora, luta!'

 


* * *

 

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Domingo, 15 de Dezembro de 2013

 

 

 

* * *

LUTA-SE POR TUDO O QUE SE LEVA A PEITO

 

* * *

 

 

"A princípio é simples, anda-se sozinho,
passa-se nas ruas bem devagarinho
está-se bem no silêncio e no borborinho
bebe-se as certezas num copo de vinho
e vem-nos à memória uma frase batida:
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida!

Pouco a pouco o passo faz-se vagabundo
dá-se a volta ao medo e dá-se a volta ao mundo
diz-se do passado que está moribundo
bebe-se o alento num copo sem fundo
e vem-nos à memória uma frase batida:
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida!

E é então que amigos nos oferecem leito,
entra-se cansado e sai-se refeito
luta-se por tudo o que se leva a peito
bebe-se e come-se se alguém nos diz bom proveito
e vem-nos à memória uma frase batida:
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida!

Depois vêm cansaços e o corpo frequeja
olha-se para dentro e já pouco sobeja
pede-se o descanso por curto que seja,
apagam-se dúvidas num mar de cerveja
e vem-nos à memória uma frase batida:
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida!

E enfim duma escolha faz-se um desafio
enfrenta-se a vida de fio a pavio
navega-se sem mar sem vela ou navio
bebe-se a coragem até dum copo vazio
e vem-nos à memória uma frase batida:
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida!

Entretanto o tempo fez cinza da brasa
outra maré cheia virá da maré vaza
nasce um novo dia e no braço outra asa,
brinda-se aos amores com o vinho da casa
e vem-nos à memória uma frase batida:
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida!"

 

Sérgio Godinho

 

 

 

 Sérgio Godinho, O Primeiro Dia

 

 

 

 

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Sábado, 5 de Janeiro de 2013

 

 

* * *

 

A MOÇA TECELÃ

 

 

* * *

 

 

"Acordada ainda no escuro, como se houvesse o sol chegado atrás das beiradas da noite. E logo sentava-se no tear.
 
Linha clara, para começar o dia. Delicado traço cor da luz, que ela ia passando entre os fios estendidos, enquanto la fora a claridade da manhã desenhava o horizonte.
 
Depois lãs mais vivas, quentes lãs iam tecendo hora a hora, em longo tapete que nunca acabava.
 
Se era forte demais o sol, e no jardim pendiam as pétalas, a moça colocava na lançadeira grossos fios cinzentos do algodão mais felpudo. Em breve, na penumbra trazida pelas nuvens, escolhia um fio de prata, que em pontos longos rebordava sobre o tecido. Leve, a chuva vinha cumprimentá-la à janela.
 
Mas se durante muitos dias o vento e o frio brigavam com as folhas e espantavam os pássaros, bastava a moça tecer com seus belos fios dourados, para que o sol voltasse a acalmar a natureza.
 
Assim, jogando a lançadeira de um lado para o outro e batendo os grandes pentes do tear para frente e para trás, a moça passava seus dias.
 
Nada lhe faltava. Na hora da fome tecia um lindo peixe, com cuidados de escamas. E eis que o peixe estava na mesa, pronto para ser comido. Se sede vinha, suave era a lã de leite que entremeava o tapete. E à noite, depois de lançar seu fio de escuridão, dormia tranquila.
 
Tecer era tudo o que fazia. Tecer era tudo o que queria fazer. 
 
Mas tecendo e tecendo, ela própria trouxe o tempo em que se sentiu sozinha, e pela primeira vez pensou como seria bom ter um marido ao lado.
 
Não esperou o dia seguinte. Com capricho de quem tenta uma coisa nunca conhecida, começou a entremear no tapete as lãs e as cores que lhe dariam companhia. E aos poucos seu desejo foi aparecendo , chapéu emplumado, rosto barbeado, corpo emprumado, sapato engraxado. Estava justamente acabando de entremear o último fio da ponta dos sapatos, quando bateram à porta.
 
Nem precisou abrir. O moço meteu a mão na maçaneta, tirou o chapéu de pluma, e foi entrando na sua vida.
 
Aquela noite, deitada contra o ombro dele, a moça pensou nos lindos filhos que teceria para aumentar ainda mais a sua felicidade.
 
E feliz foi, por algum tempo. Mas se o homem tinha pensado em filhos, logo os esqueceu. Porque, descoberto o poder do tear, em nada mais pensou a não ser nas coisas todas que ele poderia lhe dar. 
 
– Uma casa melhor é necessária – disse para a mulher. E parecia justo, agora que eram dois. Exigiu que escolhesse as mais belas lãs cor de tijolo, fios verdes para os batentes, e pressa para a casa acontecer.
 
Mas pronta a casa, já não lhe pareceu suficiente. - Por que ter casa, se podemos ter palácio? - Perguntou. Sem querer resposta, imediatamente ordenou que fosse de pedra com arremates de prata.
 
Dias e dias, semanas e meses trabalhou a moça tecendo tetos e portas, pátios e escadas, e salas e poços. A neve caía lá fora, e ela não tinha tempo para chamar o sol. A noite chegava, e ela não tinha tempo para arrematar o dia. Tecia e entristecia, enquanto sem parar batiam os pentes acompanhando o ritmo da lançadeira.
 
Afinal, o palácio ficou pronto. E entre tantos cômodos, o marido escolheu para ela e seu tear o mais alto quarto da mais alta torre. 
 
– É para que ninguém saiba do tapete – disse. E antes de trancar a porta a chave advertiu: - Faltam as estrebarias. E não se esqueça dos cavalos!
 
Sem descanso tecia a mulher caprichos do marido, enchendo o palácio de luxos, os cofres de moedas, as salas de criados. Tecer era tudo o que queria fazer.
 
E tecendo, ela própia trouxe o tempo em que sua tristeza lhe pareceu maior que o palácio com todos os seus tesouros. E pela primeira vez pensou como seria bom estar sozinha de novo.
 
Só esperou anoitecer. Levantou-se enquanto o marido dormia sonhando com novas exigências. E descalça para não fazer barulho, subiu a longa escada do torrre, sentou-se ao tear. 
 
Desta vez não precisou escolher linha nenhuma. Segurou a lançadeira ao contrário, e, jogando-a veloz de um lado para o outro, começou a defazer seu tecido. Desteceu os cavalos, as carruagens, as estrebarias, os jardins. Depois desteceu os criados e o palácio e todas as maravilhas que continha. E novamente se viu na sua casa pequena e sorriu para o jardim além da janela.
 
A noite acabava quando o marido, estranhando a cama dura, acordou, e espantado olhou em volta. Não teve tempo de se levantar. Ela já desfazia o desenho escuro dos sapatos, e ele viu seus pés desparecendo, sumindo as pernas. Rápido, o nada subiu-lhe o corpo, tomou o peito aprumado, o emplumado chapéu.
 
Então, como se ouvisse a chegada do sol, a moça escolheu uma linha clara. E foi passando-a devagar entre os fios, delicado traço de luz, que a manhã repetiu na linha do horizonte."
 

 

Marina Colasanti, A Moça Tecelã

 

 

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Segunda-feira, 17 de Dezembro de 2012

 

 

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TEMER O AMOR...

 

 

* * *

 

 

"Temer o amor é temer a vida e os que temem a vida já estão meio mortos."



Bertrand Russell

 

 

 

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Najee - Tonight I'm Yours
 
 
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Quarta-feira, 5 de Dezembro de 2012

 

 

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STAR DUST

 

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"The true harvest of my daily life is somewhat as intangible and indescribable as the tints of morning or evening. It is a little star-dust caught, a segment of the rainbow which I have clutched."



Henry David Thoreau



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Quarta-feira, 14 de Novembro de 2012

 

 

 

* * *

 

EU IMPORTO-ME

 

 

* * *

 

 

“Primeiro levaram os negros
Mas não me importei com isso
Eu não era negro
Em seguida levaram alguns operários
Mas não me importei com isso
Eu também não era operário
Depois prenderam os miseráveis
Mas não me importei com isso
Porque eu não sou miserável
Depois agarraram uns desempregados
Mas como tenho meu emprego
Também não me importei
Agora estão me levando
Mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém
Ninguém se importa comigo.”

Bertold Brecht*
 
* Apesar dste poema ser atribuído a Bertold Brecht, 
tenho dúvidas se na realidade não será 
da autoria de Martin Niemoller.



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Sexta-feira, 9 de Novembro de 2012

 

 

* * *

 

OS POBREZINHOS... ESSA GENTE

 

* * *

 

"Na minha família os animais domésticos não eram cães nem gatos nem pássaros; na minha família os animais domésticos eram pobres. Cada uma das minhas tias tinha o seu pobre, pessoal e intransmissível, que vinha a casa dos meus avós uma vez por semana buscar, com um sorriso agradecido, a ração de roupa e comida.

 

Os pobres, para além de serem obviamente pobres (de preferência descalços, para poderem ser calçados pelos donos; de preferência rotos, para poderem vestir camisas velhas que se salvavam, desse modo, de um destino natural de esfregões; de preferência doentes a fim de receberem uma embalagem de aspirina), deviam possuir outras características imprescindíveis: irem à missa, baptizarem os filhos, não andarem bêbedos, e sobretudo, manterem-se orgulhosamente fiéis a quem pertenciam. Parece que ainda estou a ver um homem de sumptuosos farrapos, parecido com o Tolstoi até na barba, responder, ofendido e soberbo, a uma prima distraída que insistia em oferecer-lhe uma camisola que nenhum de nós queria:

 

- Eu não sou o seu pobre; eu sou o pobre da minha Teresinha.

 

O plural de pobre não era «pobres». O plural de pobre era «esta gente». No Natal e na Páscoa as tias reuniam-se em bando, armadas de fatias de bolo-rei, saquinhos de amêndoas e outras delícias equivalentes, e deslocavam-se piedosamente ao sítio onde os seus animais domésticos habitavam, isto é, uma bairro de casas de madeira da periferia de Benfica, nas Pedralvas e junto à Estrada Militar, a fim de distribuírem, numa pompa de reis magos, peúgas de lã, cuecas, sandálias que não serviam a ninguém, pagelas de Nossa Senhora de Fátima e outras maravilhas de igual calibre. Os pobres surgiam das suas barracas, alvoraçados e gratos, e as minhas tias preveniam-me logo, enxotando-os com as costas da mão:

 

- Não se chegue muito que esta gente tem piolhos.

 

Nessas alturas, e só nessas alturas, era permitido oferecer aos pobres, presente sempre perigoso por correr o risco de ser gasto

 

(- Esta gente, coitada, não tem noção do dinheiro)

 

de forma de deletéria e irresponsável. O pobre da minha Carlota, por exemplo, foi proibido de entrar na casa dos meus avós porque, quando ela lhe meteu dez tostões na palma recomendando, maternal, preocupada com a saúde do seu animal doméstico

 

- Agora veja lá, não gaste tudo em vinho

 

o atrevido lhe respondeu, malcriadíssimo:

 

- Não, minha senhora, vou comprar um Alfa-Romeo

 

Os filhos dos pobres definiam-se por não irem à escola, serem magrinhos e morrerem muito. Ao perguntar as razões destas características insólitas foi-me dito com um encolher de ombros

 

- O que é que o menino quer, esta gente é assim

 

e eu entendi que ser pobre, mais do que um destino, era uma espécie de vocação, como ter jeito para jogar bridge ou para tocar piano.

 

Ao amor dos pobres presidiam duas criaturas do oratório da minha avó, uma em barro e outra em fotografia, que eram o padre Cruz e a Sãozinha, as quais dirigiam a caridade sob um crucifixo de mogno. O padre Cruz era um sujeito chupado, de batina, e a Sãozinha uma jovem cheia de medalhas, com um sorriso alcoviteiro de actriz de cinema das pastilhas elásticas, que me informaram ter oferecido exemplarmente a vida a Deus em troca da saúde dos pais. A actriz bateu a bota, o pai ficou óptimo e, a partir da altura em que revelaram este milagre, tremia de pânico que a minha mãe, espirrando, me ordenasse

 

- Ora ofereça lá a vida que estou farta de me assoar

 

e eu fosse direitinho para o cemitério a fim de ela não ter de beber chás de limão.

 

Na minha ideia o padre Cruz e a Saõzinha eram casados, tanto mais que num boletim que a minha família assinava, chamado «Almanaque da Sãozinha», se narravam, em comunhão de bens, os milagres de ambos que consistiam geralmente em curas de paralíticos e vigésimos premiados, milagres inacreditavelmente acompanhados de odores dulcíssimos a incenso.

 

Tanto pobre, tanta Sãozinha e tanto cheiro irritavam-me. E creio que foi por essa época que principiei a olhar, com afecto crescente, uma gravura poeirenta atirada para o sótão que mostrava uma jubilosa multidão de pobres em torno da guilhotina onde cortavam a cabeça aos reis"

 

 

António Lobo Antunes, Os Pobrezinhos

in Livro de Crónicas



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Sexta-feira, 26 de Outubro de 2012

 

 

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"Não se pode criar experiência, é preciso passar por ela."

 

Albert Camus

 

 

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Sábado, 29 de Setembro de 2012

 

 

 

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UMA LIÇÃO. UMA CHAVE.


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"A melhor maneira de lidar com os outros é tomá-los por aquilo que eles acham que são e deixá-los em paz."

 

 

António Lobo Antunes.

 

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Quarta-feira, 19 de Setembro de 2012

 

 

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O VELHO DO RIO

 

* * *

 

 

“O homem é o único animal que cospe na água que bebe.

O homem é o único animal que mata para não comer.

O homem é o único animal que corta a árvore que lhe dá sombra e frutos.

Por isso, está se condenando à morte…”

 

 

 

Benedito Ruy Barbosa, Pantanal

 

 

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Quarta-feira, 13 de Junho de 2012

 

 

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SABER DISTINGUIR

 

* * *

 

 

"Conhecer as manhas e as manhãs,

 

o sabor da massas e das maçãs..." 

 

 

Almir Sater

 

 

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Quinta-feira, 7 de Junho de 2012

 

 

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Parece que está na moda pedir ditaduras...

 

Leio comentários no Facebook (FB) que me deixam perplexa, boquiaberta e a pensar no assunto. 'Que no tempo do Salazar é que era bom'! E que havia emprego para todos e só não trabalhavam os revolucionários 'de meia tigela' porque, e pelo que li também no FB, queriam viver à custa de quem realmente trabalhava. Ora, nessa época tããão BOA, os que realmente trabalhavam, revolucionários e não revolucionários, mal ganhavam para comer (excepção feita para as Colónias, onde o estilo de vida dos portugueses brancos era totalmente distinto e antagónico do que se vivia na Metrópole). Isto não se diz porquê? Eram criados (sim, criados) dos que estavam em consonância com o sistema, que tinham dinheiro, eram prepotentes e esses sim, não faziam nada porque tinham quem fizesse por eles (havia algumas famílias com posses que não tratavam assim os empregados, sim, neste caso eram empregados e não criados. Mas essas famílias eram uma minoria de pessoas bem formadas).

 

E agora, passados estes anos todos, queriam que se voltasse ao mesmo. Queriam criados (mal pagos) outra vez. Querem a 'elite' novamente. Mas descansem, porque é o que já está a acontecer. Ainda não perceberam?! Uma ditadura camuflada. Escusam de pedir o que já estão a ter. Mas vão continuar a queixar-se porque ainda consideram que é pouco! O que denota logo um certo hebetismo.

 

Que país, este! Um povo sem memória!
 
E desde já previno que isto que aqui escrevo nada tem nada a ver com ser de 'direita' ou de 'esquerda', desengane-se quem assim interpretar estas palavras. Até porque essa numenclatura faz cada vez menos sentido e começa a estar ultrapassada.

 

Uma coisa é querer um Estado que funcione correctamente, com equidade e com o mínimo de corrupção. Outra, é querer-se um regime ditatorial. Caneco... A História está repleta de 'belos' exemplos de ditaduras. E algum funcionou?

 

Se calhar eu é que estou maluca e afinal o Pinochet até merece a homenagem que lhe querem fazer.

 

Também devo estar mentalmente afectada quando penso que Hitler contribuiu para um genocídio.

 

E provavelmente estou mesmo demente por ser de opinião que homens como Noriega, Fulgêncio Batista, Fidel Castro, Suharto, Saddam Hussein, Bashar al-Assad, Kim Il-Sung, Mao Tse-Tung, Ferdinand Marcos, Mussolini, Estaline, Franco - só para dar alguns exemplos que me ocorrem agora - afinal não eram bons rapazes e só destruíram Seres Humanos.

 

É: devo ser eu que não tenho as minhas ligações sinápticas a funcionar... Mas de uma coisa eu tenho a certeza: tenho cérebro e memória. Ah...! E penso por mim própria (sei que é algo antiquado, a maioria já pensa em estilo 'manada') e ainda ouso emitir opiniões (sim é uma ousadia porque pelo que sei não é visto com bons olhos um comportamento destes...), vejam só!


Que país, este...

 

 

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