Quarta-feira, 15 de Outubro de 2014

 

 

Esta é uma 'selfie' fantástica captada pela sonda espacial Rosetta

ao cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, cuja superfície se encontra

a apenas 16Km de distância!

Absolutamente fantástico!

 

 

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Rosetta é uma sonda espacial construída e lançada pela Agência Espacial Europeia (ESA) com a missão de encontrar-se no espaço e fazer um estudo detalhado do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, que viaja entre as órbitas da Terra e de Júpiter. Ela integra o conjunto de missões Horizon 2000 da agência espacial e é a primeira sonda construída para orbitar e pousar num cometa.

Lançada em 2 de março de 2004 da base de Kourou, na Guiana Francesa, no topo de um foguetão Ariane 5 G+, a sonda atingiu seu alvo na metade de 2014. A nave compreende duas partes, a sonda espacial Rosetta, que carrega 11 instrumentos, e o pousador-robótico Philae, que transporta mais dez. A missão orbitará o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko por 17 meses e foi construída para fazer o mais detalhado estudo de um cometa jamais tentado.

A sonda recebeu este nome em homenagem à Pedra da Rosetta, que após sua descoberta em 1799 auxiliou no entendimento dos hieróglifos egípcios. O módulo pousador é batizado com o nome da ilha de Filas, no rio Nilo, onde foi descoberto um obelisco que também contribuiu para decifrar os hieróglifos de Rosetta.

Desde seu lançamento, esta sonda espacial já orbitou o Sol cinco vezes, realizou dois sobrevoos de asteroides e um sobrevoo de Marte, enviando dados e imagens. Depois do sobrevoo do planeta vermelho em 2007, em setembro de 2008 ela sobrevoou o asteroide 2867 Šteins e em julho de 2010 o asteroide 21 Lutetia. Depois de passar 31 meses em estado de "hibernação" no espaço, num modo de rotação estabilizada com todos os equipamentos desligados, à exceção do computador de bordo, numa órbita a caminho de seu encontro final, ela foi religada com sucesso em 20 de janeiro de 2014 pelos cientistas da ESA no centro de controle de Darmstadt, na Alemanha, enviando de volta seu primeiro sinal após mais de dois anos e meio.

Em 6 de agosto de 2014, ela tornou-se a primeira sonda espacial na história a entrar em órbita de um cometa.

 

 

 

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QUE SELFIE - WHAT A SELFIE

 

 

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O objetivo inicial da missão Rosetta era visitar o cometa denominado 46P/ Wirtanen. Mas devido a contratempos no veículo lançador, o foguetão Ariane 5, a Agência Especial Europeia (ESA) teve que escolher um outro cometa a ser visitado. Após cuidadosas análises, o escolhido foi o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko. Com esta escolha a sonda Rosetta terá que executar uma trajetória bastante complexa que vai incluir três passagens pela Terra e uma passagem por Marte, para realizar manobras com o auxílio da força gravitacional destes planetas, para que a sonda chegue ao cometa. Essas manobras são denominadas de assistência gravitacional. Neste caminho a sonda irá visitar por duas vezes o Cinturão de Asteróides. Quando finalmente conseguir chegar ao cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, a sonda vai entrar em órbita do mesmo e vai acompanhar o cometa em sua viagem em direção ao Sol.

A sonda pesquisará o cometa por um período de 18 meses seguidos, utilizando todos os seus 11 instrumentos de pesquisa durante seu mergulho para o interior do Sistema Solar.

Como o cometa Churyumov-Gerasimenko é tipicamente mais ativo quando ele se encontra mais próximo do Sol, os cientistas poderão observar de perto as mudanças que o cometa sofrerá. Espera-se que esta bola de gelo sofra grandes alterações e passe a jorrar gases através de furos na sua superfície. Porém o cometa apresenta um grande periélio e a sonda não deverá ser afetada pelo calor do Sol. Pouco se sabe sobre este cometa, pois ele reflete muita pouca luz e seu núcleo fica totalmente envolvido por gases e partículas, quando ele viaja próximo ao Sol.

Toda esta missão deverá terminar em Dezembro de 2015, seis meses depois que o cometa passar pelo seu periélio e iniciará o seu retorno para as regiões frias de Júpiter. O período de orbitação do cometa é de 6,57 anos.

 

 

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VER MAIS:

 

 

Rosetta Blog

 

 

Rosetta mission selfie at 16 km

 

 

publicado por Cleópatra M.P. às 00:00
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Segunda-feira, 13 de Maio de 2013

 

 

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SPACE ODDITY by Commander Chris Hadfield

 

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Col. Chris Hadfield

 

 


Space Oddity, Chris Hadfield
 
 
 
A revised version of David Bowie's Space Oddity, recorded by Commander Chris Hadfield on board the International Space Station.

 

 

 

 

publicado por Cleópatra M.P. às 00:00
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Domingo, 31 de Outubro de 2010

 

 

Milhões de planetas do tamanho da Terra!!

 

 

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"A nossa galáxia contém cerca de 200 mil milhões de estrelas, contando com 46 mil milhões de planetas como o nosso.

 

Uma em cada quatro estrelas da nossa galáxia, semelhantes ao Sol, podem ter planetas do mesmo tamanho da Terra. Tal significa que podem existir vários milhões só na Via Láctea, dos quais uma centena com a potencialidade de albergar vida, segundo um estudo da agência espacial norte-americana (NASA).

"Os dados recolhidos dizem- -nos que a nossa galáxia, que contém cerca de 200 mil milhões de estrelas, tem ao menos 46 mil milhões de planetas do mesmo tamanho que a Terra, sem contar aqueles cuja órbita é mais afastada do seu astro mas ainda se encontram na zona habitável", disse o astrónomo Geoff Marcy, da Universidade da Califórnia, um dos principais autores do estudo publicado na revista Science. Considera-se habitável a zona que não é demasiado quente nem fria e onde pode existir água em estado líquido.

Os astrónomos que realizaram este recenseamento planetário utilizaram dois potentes telescópios ópticos e de infravermelhos, no monte Mauna Kea, no Havai. Durante cinco anos, observaram 166 estrelas situadas num raio de 80 anos-luz da Terra. Um ano-luz equivale a 9469 mil milhões de quilómetros.

Os astrónomos observaram planetas de diferentes tamanhos, desde três vezes a massa da Terra até mil vezes. Os resultado revelam que há mais planetas pequenos que grandes, logo a conclusão é que estes são mais frequentes na Via Láctea. "Tais planetas na nossa galáxia são como grãos de areia dispersos numa praia, estão por todo o lado", afirmou Marcy."

 

 

in DN Ciência, 31 Outubro 2010

 

 

VER NOTÍCIA AQUI

 

 


The Grand Tour and the Cosmos - Vangelis
 
publicado por Cleópatra M.P. às 23:55
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Quarta-feira, 26 de Maio de 2010
 

 

 

O Vaivém Espacial Atlantis,

ou OV-104 (Orbiter Vehicle 104),

foi o quarto veículo deste tipo a ser construído pela

NASA e realizou 32 missões entre Outubro de 1985 e o dia de hoje.


 

Recebeu o nome de Atlantis, em honra do

primeiro navio americano de pesquisa oceanográfica.

 


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ATLANTIS AND CREW LAND SAFELY IN FLORIDA

 

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VAIVÉM ATLANTIS ATERRA PELA ÚLTIMA VEZ

 

 

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ATLANTIS LANDS IN FLORIDA

 

 

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ATLANTIS 1985-2010 3.jpg

 

 

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Farewell... farewell!

 


publicado por Cleópatra M.P. às 14:15
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Terça-feira, 25 de Maio de 2010

 

 

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Ora ( direis ) ouvir estrelas!
Certo, perdeste o senso!
E eu vos direi, no entanto
Que, para ouví-las,
muitas vezes desperto
E abro as janelas, pálido de espanto

E conversamos toda a noite,
enquanto a Via-Láctea, como um pálio aberto,
Cintila.
E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.

Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas?
Que sentido tem o que dizem,
quando estão contigo? "

E eu vos direi:
"Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e e de entender estrelas"

 

 

Olavo Bilac, Ouvir Estrelas

 

 

 

* Caetano Veloso e Flávio Venturini

Céu de Santo Amaro *

 


publicado por Cleópatra M.P. às 01:02
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Quarta-feira, 17 de Março de 2010

 

17 de Março de 1958

 

Lançamento em Cabo Canaveral do satélite Vanguard 1, considerado* o primeiro artefacto espacial norte-americano.

 

Massa: 2.00 kg

Diâmetro: 175 cm

 

- Órbita -

Perigeu: 654 km

Apogeu: 3868 km

Inclinação: 34.20 graus

Período: 133.20 minutos

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Esperança de vida: cerca de  1000 anos. 

 

 Em órbita há 52 anos!

 

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*Nesta altura, já decorria também o Programa Explorer coordenado por Wernher Von Braun. E apesar do sucesso obtido no lançamento do satélite Explorer 1, em 1 de fevereiro de 1958, o Vanguard 1 foi o escolhido pela comissão do congresso para representar o primeiro satélite artificial norte-americano.

De notar que os soviéticos já tinham lançado com sucesso o Sputnik 1 em outubro de 1957.


 

publicado por Cleópatra M.P. às 08:10
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Quinta-feira, 31 de Dezembro de 2009

 

 

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"Abrindo os seus dois olhos [Rá, o deus Sol] lançou a luz sobre o Egipto, separou a noite do dia. Os deuses saíram da sua boca e a humanidade dos seus olhos. Todas as coisas nasceram dele, da criança que brilha no lótus e cujos raios fazem com que todos os seres vivam."

 

Cântico do Egipto Ptolomaico

 

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"Deus pode criar partículas de matéria de diversos tamanhos e aspectos... e talvez de diversas densidades e forças, e, assim, alterar as leis da natureza e criar mundos de diversos tipos em diversas partes do universo. Pelo menos, nada vejo que possa contrariar tudo isto."

 

Isaac Newton, Óptica

 

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"Tínhamos o céu, por cima de nós, constelado de estrelas e costumávamos deitar-nos de costas a olhar para elas e discutíamos se elas tinham sido feitas, ou tinham simplesmente aparecido"

 

Mark Twain, Huckleberry Finn

 

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"Tenho... uma terrível necessidade... devo dizer a palavra?... de religião. Então, saio de noite e pinto as estrelas"

 

Vincent van Gogh

 

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"Existem vários mundos ou há apenas um? Esta é uma das mais nobres e exaltantes questões do estudo da natureza."

 

Alberto Magno, século XIII

 

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"Amámos demasiado as estrelas para recearmos a noite."

 

Epitáfio tumular de dois

astrónomos amadores

 

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publicado por Cleópatra M.P. às 10:58
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Sexta-feira, 30 de Outubro de 2009

O objecto mais antigo do Universo foi observado por um grupo internacional de astrónomos, consistindo numa estrela que estava a explodir (e a morrer) na infância do cosmos, 630 milhões de anos após o Big Bang.

Se os 13,7 bilhões de anos de história do Universo fossem resumidos num ano, essa explosão teria acontecido cerca de 15 de Janeiro - a Terra surgiu só quase em Agosto - e os humanos modernos, nos últimos 10 minutos do dia 31 de Dezembro.

A morte desse corpo celeste primordial foi violenta: a sua luz foi emitida na forma de raios gama, a radiação mais energética que existe, tendo demorado todo este tempo a chegar à Terra agora.

A descoberta, dizem os respectivos autores, pode mudar a compreensão dos primeiros mil milhões de anos do cosmos.

«É a última era do Universo que ainda é desconhecida pela ciência», disse à Folha de São Paulo Nial Tanvir, astrónomo da Universidade de Leicester (Inglaterra), um dos autores do estudo, publicado na revista Nature.


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publicado por Cleópatra M.P. às 08:56
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