Esta manhã, a sonda-robô Philae separou-se de Rosetta, e demorou aproximadamente sete horas até à superfície do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, uma viagem de 22,5 quilómetros, onde pousou com sucesso.
A área onde aterrou foi baptizada como Agilkia.
Vangelis compôs o tema Rosetta's Waltz especialmente para a ESA (Agência Espacial Europeia), tendo como inspiração a missão Rosetta.
At the age of 26, she was the first woman in Space.
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First woman in space: Valentina
Valentina Tereshkova
16 June 2013
Valentina Tereshkova was born in Maslennikovo, near Yaroslavl, in Russia on 6 March 1937. Her father was a tractor driver and her mother worked in a textile factory. Interested in parachuting from a young age, Tereshkova began skydiving at a local flying club, making her first jump at the age of 22 in May 1959. At the time of her selection as a cosmonaut, she was working as a textile worker in a local factory.
After the first human spaceflight by Yuri Gagarin, the selection of female cosmonaut trainees was authorised by the Soviet government, with the aim of ensuring the first woman in space was a Soviet citizen.
On 16 February 1962, out of more than 400 applicants, five women were selected to join the cosmonaut corps: Tatyana Kuznetsova, Irina Solovyova, Zhanna Yorkina, Valentina Ponomaryova and Valentina Tereshkova. The group spent several months in training, which included weightless flights, isolation tests, centrifuge tests, 120 parachute jumps and pilot training in jet aircraft.
Four candidates passed the final examinations in November 1962, after which they were commissioned as lieutenants in the Soviet air force (meaning Tereshkova also became the first civilian to fly in space, since technically these were only honorary ranks).
Originally a joint mission was planned that would see two women launched on solo Vostok flights on consecutive days in March or April 1963. Tereshkova, Solovyova and Ponomaryova were the leading candidates. It was intended that Tereshkova would be launched first in Vostok 5, with Ponomaryova following her in Vostok 6.
However, this plan was changed in March 1963: Vostok 5 would carry a male cosmonaut, Valeri Bykovsky, flying the mission with a woman in Vostok 6 in June. The Russian space authorities nominated Tereshkova to make the joint flight.
Flight of the ‘Seagull’
Valentina Tereshkova
After watching the launch of Vostok 5 at Baikonur Cosmodrome on 14 June, Tereshkova completed preparations for her own flight. On the morning of 16 June, Tereshkova and her backup Solovyova both dressed in spacesuits and were taken to the launch pad by bus. After completing checks of communication and life support systems, she was sealed inside her spacecraft.
After a two-hour countdown, Vostok 6 lifted off without fault and, within hours, she was in communication with Bykovsky in Vostok 5, marking the second time that two manned spacecraft were in space at the same time. With the radio call sign ‘Chaika’ (‘seagull’), Tereshkova had become the first woman in space. She was 26.
Tereshkova’s televised image was broadcast throughout the Soviet Union and she spoke to Khrushchev by radio. She maintained a flight log and performed various tests to collect data on her body’s reaction to spaceflight. Her photographs of Earth and the horizon were later used to identify aerosol layers within the atmosphere.
Her mission lasted just under three days (two days, 23 hours, and 12 minutes). With a single flight, she had logged more flight time than the all the US Mercury astronauts who had flown to that date combined. Both Tereshkova and Bykovsky were record-holders. Bykovsky had spent nearly five days in orbit and even today he retains the record for having spent the longest period of time in space alone.
Este mês, os planetas Vénus, Júpiter e Marte estarão muito brilhantes no céu, ao pôr do Sol!
Não me lembro de um mês que tenha sido tão bom para estas observações, e eu observo desde criança!
No final do dia, basta olhar o céu e procurar os três pontos mais brilhantes, para além da Lua. Serão os três planetas. Vénus o mais brilhante, seguido de Júpiter e por fim Marte, o menos brilhante. Vale a pena ver.
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Altruistic rats, a super-close near-Earth asteroid, and of course this month’s amazing planets.
"Orion, won't you give me your star sign. Orion, get up on the sky-line. I'm high on my hill and I feel fine. Orion, let's sip the heaven's heady wine.
Orion, light your lights: come guard the open spaces from the black horizon to the pillow where I lie. Your faithful dog shines brighter than its lord and master. Your jewelled sword twinkles as the world rolls by. So come up singing above the cloudy cover stare through at people who toss fitful in their sleep. I know you're watching as the old gent by the station scuffs his toes on old fag packets lying in the street.
Orion, won't you give me your star sign. Orion, get up on the sky-line. I'm high on my hill and I feel fine. Orion, let's sip the heaven's heady wine.
And silver shadows flick across the closing bistro. Sweet waiters link their arms and patter down the street, their words lost blowing on cold winds in darkest Chelsea. Prime years fly fading with each young heart's beat.
Orion, won't you make me a star sign. Orion, get up on the sky-line. I'm high on your love and I feel fine. Orion, let's sip the heaven's heady wine.
And young girls shiver as they wait by lonely bus-stops after sad parties: no-one to take them home to greasy bed-sitters and make a late-night play for lost virginity a thousand miles away.
Orion, won't you make me a star sign. Orion, get up on the sky-line. I'm high on your love and I feel fine. Orion, let's sip the heaven's heady wine.
Um livro excelente que li na adolescência, e que tenho sempre por perto. De vez em quando, abro-o aleatoriamente e leio um bom bocado. E fico deliciada com as notas que escrevi naquela época, nos bordos das páginas...
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"Embora tivesse de me deitar cedo, às vezes, no inverno, via as estrelas. Costumava olhar para elas, cintilantes e distantes, e ficava a pensar o que é que elas eram. Perguntava a miúdos mais velhos e a adultos, que normalmente só me respondiam: 'São luzes no céu, pazinho.' Que eram luzes no céu também eu via. Mas o que eram elas? Simples lampadazinhas suspensas? Para quê? Sentia uma certa pena delas: uma banalidade cujo enigma eu de certo modo escondia dos meus indiferentes companheiros. Tinha de haver uma resposta mais profunda.
Mal atingi a idade necessáia, os meus pais deram-me o meu primeiro cartão de biblioteca. Parece-me que a biblioteca era na Rua 85, para mim terreno estranho. Imediatamente pedi à bibliotecária alguma coisa que falasse de estrelas. E ela voltou com um livro ilustrado com retratos de homens e mulheres com nomes como Clark Gable e Jean Harlow. Eu reclamei e, por alguma razão que na altura não percebi, ele sorriu e foi buscar outro livro - um dos que eu queria. Abri-o de respiração suspensa e li até encontrar. O livro dizia uma coisa espantosa, um enorme pensamento. Dizia que as estrelas eram sóis, só que muito distantes. O Sol era uma estrela, mas próxima. (...) Não tinha a mínima hipótese de calcular a distância até às estrelas. Mas sabia que, se as estrelas eram sóis, tinham de estar muito, muito longe - mais longe que a Rua 85, mais longe do que Manhattan, provavelmente mais longe do que a Nova Jérsia. O cosmos era muito maior do que eu tinha imaginado. (...) Então, nesse caso, pensei eu, é legítimo pensar que as outras estrelas também têm planetas, que ainda não detectámos, e que alguns dessoutros planetas devem ter vida (porque não?), um tipo de vida provavelmente diferente daquela que nós conhecemos, a vida em Brooklyn. E assim decidi que havia de ser astrónomo, estudar as estrelas e planetas e, se pudesse, ir visitá-los. (...)
O que são as estrelas? É uma pergunta tão natural como o sorriso duma criança. E nós sempre a fizemos. O que distingue a nossa época é que, finalmente, sabemos algumas das respostas. (...)
O que é que os nossos antepassados julgavam que eram as estrelas?"
Carl Sagan (1934 - 1996)
in Cosmos, Edição Gradiva, pp.194-196
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Unreleased music suite - Cosmos Special Edition 1986 by Vangelis
"A nossa galáxia contém cerca de 200 mil milhões de estrelas, contando com 46 mil milhões de planetas como o nosso.
Uma em cada quatro estrelas da nossa galáxia, semelhantes ao Sol, podem ter planetas do mesmo tamanho da Terra. Tal significa que podem existir vários milhões só na Via Láctea, dos quais uma centena com a potencialidade de albergar vida, segundo um estudo da agência espacial norte-americana (NASA).
"Os dados recolhidos dizem- -nos que a nossa galáxia, que contém cerca de 200 mil milhões de estrelas, tem ao menos 46 mil milhões de planetas do mesmo tamanho que a Terra, sem contar aqueles cuja órbita é mais afastada do seu astro mas ainda se encontram na zona habitável", disse o astrónomo Geoff Marcy, da Universidade da Califórnia, um dos principais autores do estudo publicado na revista Science. Considera-se habitável a zona que não é demasiado quente nem fria e onde pode existir água em estado líquido.
Os astrónomos que realizaram este recenseamento planetário utilizaram dois potentes telescópios ópticos e de infravermelhos, no monte Mauna Kea, no Havai. Durante cinco anos, observaram 166 estrelas situadas num raio de 80 anos-luz da Terra. Um ano-luz equivale a 9469 mil milhões de quilómetros.
Os astrónomos observaram planetas de diferentes tamanhos, desde três vezes a massa da Terra até mil vezes. Os resultado revelam que há mais planetas pequenos que grandes, logo a conclusão é que estes são mais frequentes na Via Láctea. "Tais planetas na nossa galáxia são como grãos de areia dispersos numa praia, estão por todo o lado", afirmou Marcy."