Sexta-feira, 31 de Julho de 2015

 

 

 

 

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Hoje é noite de Lua Cheia e será uma Blue Moon, "Lua Azul".

 

Desengane-se quem pensar que verá uma lua azul.

Seria bonito, eu sei, mas não vai acontecer!

 

Este fenómeno nada tem a ver com a cor:

cada ano tem 12 luas cheias , mas raras vezes aparece um

ano com 13 luas cheias como é o caso de 2015.

Ora, terá que haver um mês com duas luas cheias.

E este ano esse mês é Julho. Teve lua cheia no dia 2

e terá novamente HOJE, dia 31!

E a esta segunda lua cheia do mês dá-se o nome

de Blue Moon, "Lua Azul"!

 

A última Blue Moon ocorreu em 2012 e a próxima

será em 2018.

 

 

 

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Blue Moon, Rod Stewart

 

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"Blue moon, you saw me standing alone, without a dream in my heart, without a love of my own..."

 

Richard Rodgers/Lorenz Hart, 1934

 

 

 

 

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Quarta-feira, 15 de Outubro de 2014

 

 

Esta é uma 'selfie' fantástica captada pela sonda espacial Rosetta

ao cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, cuja superfície se encontra

a apenas 16Km de distância!

Absolutamente fantástico!

 

 

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Rosetta é uma sonda espacial construída e lançada pela Agência Espacial Europeia (ESA) com a missão de encontrar-se no espaço e fazer um estudo detalhado do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, que viaja entre as órbitas da Terra e de Júpiter. Ela integra o conjunto de missões Horizon 2000 da agência espacial e é a primeira sonda construída para orbitar e pousar num cometa.

Lançada em 2 de março de 2004 da base de Kourou, na Guiana Francesa, no topo de um foguetão Ariane 5 G+, a sonda atingiu seu alvo na metade de 2014. A nave compreende duas partes, a sonda espacial Rosetta, que carrega 11 instrumentos, e o pousador-robótico Philae, que transporta mais dez. A missão orbitará o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko por 17 meses e foi construída para fazer o mais detalhado estudo de um cometa jamais tentado.

A sonda recebeu este nome em homenagem à Pedra da Rosetta, que após sua descoberta em 1799 auxiliou no entendimento dos hieróglifos egípcios. O módulo pousador é batizado com o nome da ilha de Filas, no rio Nilo, onde foi descoberto um obelisco que também contribuiu para decifrar os hieróglifos de Rosetta.

Desde seu lançamento, esta sonda espacial já orbitou o Sol cinco vezes, realizou dois sobrevoos de asteroides e um sobrevoo de Marte, enviando dados e imagens. Depois do sobrevoo do planeta vermelho em 2007, em setembro de 2008 ela sobrevoou o asteroide 2867 Šteins e em julho de 2010 o asteroide 21 Lutetia. Depois de passar 31 meses em estado de "hibernação" no espaço, num modo de rotação estabilizada com todos os equipamentos desligados, à exceção do computador de bordo, numa órbita a caminho de seu encontro final, ela foi religada com sucesso em 20 de janeiro de 2014 pelos cientistas da ESA no centro de controle de Darmstadt, na Alemanha, enviando de volta seu primeiro sinal após mais de dois anos e meio.

Em 6 de agosto de 2014, ela tornou-se a primeira sonda espacial na história a entrar em órbita de um cometa.

 

 

 

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QUE SELFIE - WHAT A SELFIE

 

 

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O objetivo inicial da missão Rosetta era visitar o cometa denominado 46P/ Wirtanen. Mas devido a contratempos no veículo lançador, o foguetão Ariane 5, a Agência Especial Europeia (ESA) teve que escolher um outro cometa a ser visitado. Após cuidadosas análises, o escolhido foi o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko. Com esta escolha a sonda Rosetta terá que executar uma trajetória bastante complexa que vai incluir três passagens pela Terra e uma passagem por Marte, para realizar manobras com o auxílio da força gravitacional destes planetas, para que a sonda chegue ao cometa. Essas manobras são denominadas de assistência gravitacional. Neste caminho a sonda irá visitar por duas vezes o Cinturão de Asteróides. Quando finalmente conseguir chegar ao cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, a sonda vai entrar em órbita do mesmo e vai acompanhar o cometa em sua viagem em direção ao Sol.

A sonda pesquisará o cometa por um período de 18 meses seguidos, utilizando todos os seus 11 instrumentos de pesquisa durante seu mergulho para o interior do Sistema Solar.

Como o cometa Churyumov-Gerasimenko é tipicamente mais ativo quando ele se encontra mais próximo do Sol, os cientistas poderão observar de perto as mudanças que o cometa sofrerá. Espera-se que esta bola de gelo sofra grandes alterações e passe a jorrar gases através de furos na sua superfície. Porém o cometa apresenta um grande periélio e a sonda não deverá ser afetada pelo calor do Sol. Pouco se sabe sobre este cometa, pois ele reflete muita pouca luz e seu núcleo fica totalmente envolvido por gases e partículas, quando ele viaja próximo ao Sol.

Toda esta missão deverá terminar em Dezembro de 2015, seis meses depois que o cometa passar pelo seu periélio e iniciará o seu retorno para as regiões frias de Júpiter. O período de orbitação do cometa é de 6,57 anos.

 

 

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VER MAIS:

 

 

Rosetta Blog

 

 

Rosetta mission selfie at 16 km

 

 

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Quinta-feira, 20 de Fevereiro de 2014
 

 

 

 

Astronaut John H. Glenn Jr. enters his Mercury capsule, “Friendship 7”

 

as he prepares for launch of the Mercury-Atlas rocket.

 

On February 20, 1962

 

 

 

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 FRIENDSHIP 7 - 1962

 

 

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O astronauta John H. Glenn Jr. entra na cápsula Mercury, "Friendship 7"

enquanto se prepara para o lançamento do foguetão Mercury-Atlas.


Em 20 de fevereiro de 1962.

 

  

 
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Domingo, 11 de Março de 2012

 

 

Este mês, os planetas Vénus, Júpiter e Marte estarão muito brilhantes no céu, ao pôr do Sol!

Não me lembro de um mês que tenha sido tão bom para estas observações, e eu observo desde criança!

 

No final do dia, basta olhar o céu e procurar os três pontos mais brilhantes, para além da Lua. Serão os três planetas. Vénus o mais brilhante, seguido de Júpiter e por fim Marte, o menos brilhante. Vale a pena ver.

 

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 Altruistic rats, a super-close near-Earth asteroid, and of course this month’s amazing planets

Song of the week is Patience from Leatherbag.

 

 

Mais AQUI!

 

E muito mais AQUI!

 

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Quinta-feira, 11 de Agosto de 2011

 

 

Nas noites de hoje, amanhã e depois,

 

a chuva de 'estrelas cadentes'

 

estará no seu máximo.

 

 

São as Perseidas,

 

a chuva de meteoros mais 'famosa' do ano!

 

 

 

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Perseidas, porque parece ser originária das vizinhanças

da estrela gamma persei na constelação Perseu.

 

É uma chuva provocada pela intersecção da órbita

da Terra com a órbita do cometa Swift-Tuttle.

 

O facto de estar Lua Cheia vai 'ofuscar'

um pouco o brilho da 'chuva'.

Até porque luar como o de Agosto,

só o de Janeiro...

Mas com uma Taxa Horária Zenital prevista

de 100 meteoros, uau!

 

Bem, é esperar para ver!

Aproveitar o céu limpo!

 

 A não perder a partir da meia noite!

 

 

publicado por Cleópatra M.P. às 23:45
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Segunda-feira, 14 de Fevereiro de 2011

 

 

Um livro excelente que li na adolescência, e que tenho sempre por perto. De vez em quando, abro-o aleatoriamente e leio um bom bocado. E fico deliciada com as notas que escrevi naquela época, nos bordos das páginas...

 

 

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"Embora tivesse de me deitar cedo, às vezes, no inverno, via as estrelas. Costumava olhar para elas, cintilantes e distantes, e ficava a pensar o que é que elas eram. Perguntava a miúdos mais velhos e a adultos, que normalmente só me respondiam: 'São luzes no céu, pazinho.' Que eram luzes no céu também eu via. Mas o que eram elas? Simples lampadazinhas suspensas? Para quê? Sentia uma certa pena delas: uma banalidade cujo enigma eu de certo modo escondia dos meus indiferentes companheiros. Tinha de haver uma resposta mais profunda.

Mal atingi a idade necessáia, os meus pais deram-me o meu primeiro cartão de biblioteca. Parece-me que a biblioteca era na Rua 85, para mim terreno estranho. Imediatamente pedi à bibliotecária alguma coisa que falasse de estrelas. E ela voltou com um livro ilustrado com retratos de homens e mulheres com nomes como Clark Gable e Jean Harlow. Eu reclamei e, por alguma razão que na altura não percebi, ele sorriu e foi buscar outro livro - um dos que eu queria. Abri-o de respiração suspensa e li até encontrar. O livro dizia uma coisa espantosa, um enorme pensamento. Dizia que as estrelas eram sóis, só que muito distantes. O Sol era uma estrela, mas próxima. (...) Não tinha a mínima hipótese de calcular a distância até às estrelas. Mas sabia que, se as estrelas eram sóis, tinham de estar muito, muito longe - mais longe que a Rua 85, mais longe do que Manhattan, provavelmente mais longe do que a Nova Jérsia. O cosmos era muito maior do que eu tinha imaginado. (...) Então, nesse caso, pensei eu, é legítimo pensar que as outras estrelas também têm planetas, que ainda não detectámos, e que alguns dessoutros planetas devem ter vida (porque não?), um tipo de vida provavelmente diferente daquela que nós conhecemos, a vida em Brooklyn. E assim decidi que havia de ser astrónomo, estudar as estrelas e planetas e, se pudesse, ir visitá-los. (...)

O que são as estrelas? É uma pergunta tão natural como o sorriso duma criança. E nós sempre a fizemos. O que distingue a nossa época é que, finalmente, sabemos algumas das respostas. (...)

O que é que os nossos antepassados julgavam que eram as estrelas?"

  

  

Carl Sagan (1934 - 1996)

in Cosmos, Edição Gradiva, pp.194-196

  

 

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Unreleased music suite - Cosmos Special Edition 1986 by Vangelis

 

 

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publicado por Cleópatra M.P. às 00:37
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Quarta-feira, 10 de Novembro de 2010

 

 

 

13 viagens num livro?

 

Eu vou ler!

 

 

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"A Matemática é como o sexo: só se aprende com a prática, diz o matemático Jorge Buescu, citando um antigo professor. Não há atalhos, é preciso treino e persistência, mas pode ser um caminho muito interessante, garantem os autores de "Treze viagens pelo mundo da Matemática".

 

Escrito por dezenas de professores de Matemática, a obra, lançada ontem, terça-feira, no Porto, aborda diversos temas que, não tendo correspondência directa com os programas do Secundário, podem ser "valiosos instrumentos para dar cor às aulas", na opinião de Nuno Crato, que prefacia a obra.

 

Para os puristas da Matemática, querer demonstrar a sua beleza recorrendo à sua aplicabilidade é tão irritante como perguntar a um poeta a utilidade de um soneto, diz António Machiavelo, autor de um dos 13 capítulos que compõem o livro editado por Carlos Correia de Sá e Jorge Rocha, professores da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. Todavia, provar algumas das utilizações práticas pode ser uma via para interessar os jovens por uma disciplina tão mal-amada.

 

Jorge Buescu, que fez a apresentação da obra, acredita que "a Matemática pode ser sexy" para os jovens se os desafiar a descobrir que "o mundo de hoje  - o Google, os telemóveis, os cartões de crédito  - baseia-se em códigos matemáticos", que podem ser compreendidos.

 

Os editores contam, na introdução do livro, que o jovem príncipe Alexandre da Macedónia terá questionado o seu mestre se não seria possível aprender geometria de forma mais célere. O geómetra Menecmo terá respondido que "não há estrada real para a geometria", referindo-se à via que ligava Susa a Sardis (correspondente às vias de alta velocidade dos nossos dias). Não havia na Antiguidade e continua a não haver agora, no tempo da internet e das potentes máquinas de cálculo. "Não se aprende sem esforço", sublinha Carlos Correia de Sá."

 

Helena Norte, in JN, 10.11.2010

 

 

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 ... e tenho o prazer de conhecer pessoalmente

 alguns autores do livro, o que certamente

 tornará a leitura bastante interessante!

 

publicado por Cleópatra M.P. às 13:27
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Domingo, 31 de Outubro de 2010

 

 

Milhões de planetas do tamanho da Terra!!

 

 

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"A nossa galáxia contém cerca de 200 mil milhões de estrelas, contando com 46 mil milhões de planetas como o nosso.

 

Uma em cada quatro estrelas da nossa galáxia, semelhantes ao Sol, podem ter planetas do mesmo tamanho da Terra. Tal significa que podem existir vários milhões só na Via Láctea, dos quais uma centena com a potencialidade de albergar vida, segundo um estudo da agência espacial norte-americana (NASA).

"Os dados recolhidos dizem- -nos que a nossa galáxia, que contém cerca de 200 mil milhões de estrelas, tem ao menos 46 mil milhões de planetas do mesmo tamanho que a Terra, sem contar aqueles cuja órbita é mais afastada do seu astro mas ainda se encontram na zona habitável", disse o astrónomo Geoff Marcy, da Universidade da Califórnia, um dos principais autores do estudo publicado na revista Science. Considera-se habitável a zona que não é demasiado quente nem fria e onde pode existir água em estado líquido.

Os astrónomos que realizaram este recenseamento planetário utilizaram dois potentes telescópios ópticos e de infravermelhos, no monte Mauna Kea, no Havai. Durante cinco anos, observaram 166 estrelas situadas num raio de 80 anos-luz da Terra. Um ano-luz equivale a 9469 mil milhões de quilómetros.

Os astrónomos observaram planetas de diferentes tamanhos, desde três vezes a massa da Terra até mil vezes. Os resultado revelam que há mais planetas pequenos que grandes, logo a conclusão é que estes são mais frequentes na Via Láctea. "Tais planetas na nossa galáxia são como grãos de areia dispersos numa praia, estão por todo o lado", afirmou Marcy."

 

 

in DN Ciência, 31 Outubro 2010

 

 

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The Grand Tour and the Cosmos - Vangelis
 
publicado por Cleópatra M.P. às 23:55
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Sábado, 14 de Agosto de 2010
 

 

 

Observando a Terra a partir do Espaço.

 

Bela, Bela... Bela!

 

Se todos vissem estas imagens,

 

certamente o nosso planeta seria muito,

 

mas mesmo muito mais respeitado.

 

 

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MUNDO MARAVILHOSO.jpeg

 

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Parece uma pintura a óleo, numa tela... mas não. Não é.

Trata-se de algo muito mais belo, muito mais sublime: uma imagem real da Terra vista do Espaço.

 

Esta imagem foi captada pelo sensor MERIS do satélite ENVISAT no passado dia 23 de Maio.


Pode ver-se a Irlanda e na parte inferior esquerda uma bela mancha em tons de azul... azul-eléctrico.

Esta mancha, que parece ter sido obra de uma mão humana com um pincel, é na realidade o resultado de plantas marinhas microscópicas que se encontavam naquela altura à superfície do mar. É o plâncton azul-eléctrico. Florescente.

 

No topo da imagem pode ver-se o Mar da Irlanda e parte da Escócia. Na parte superior direita, a Este da irlanda, são visíveis as Ilhas de Man (Isles of Man).

 

Simplesmente LINDO!

Admiravel Planeta, o nosso.

 

 

Cleópatra M.P.

 

 

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* Vangelis - Creation du Monde *

 

 

 

publicado por Cleópatra M.P. às 22:19
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Quinta-feira, 15 de Julho de 2010


 

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PRÉMIO NOBEL DA ECONOMIA 1994

 

UNIVERSIDADE DE PRINCETON

 

'HEX' - JOGO CRIADO POR JOHN NASH

 

PALESTRA SOBRE TEORIA DOS JOGOS - PRINCETON 2009

 


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Quarta-feira, 26 de Maio de 2010
 

 

 

O Vaivém Espacial Atlantis,

ou OV-104 (Orbiter Vehicle 104),

foi o quarto veículo deste tipo a ser construído pela

NASA e realizou 32 missões entre Outubro de 1985 e o dia de hoje.


 

Recebeu o nome de Atlantis, em honra do

primeiro navio americano de pesquisa oceanográfica.

 


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ATLANTIS AND CREW LAND SAFELY IN FLORIDA

 

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VAIVÉM ATLANTIS ATERRA PELA ÚLTIMA VEZ

 

 

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ATLANTIS LANDS IN FLORIDA

 

 

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ATLANTIS 1985-2010 3.jpg

 

 

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Farewell... farewell!

 


publicado por Cleópatra M.P. às 14:15
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Quinta-feira, 13 de Maio de 2010

 

 

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Quarta-feira, 5 de Maio de 2010

 

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... ou Hotel de Hilbert.
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O paradoxo do Hotel de Hilbert é um facto matemático sobre conjuntos infinitos
apresentado pelo matemático alemão David Hilbert.

É chamado de paradoxo pois o resultado é contra-intuitivo.
 
 
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O Hotel Infinito, situado em Infinitópolis, tem um número infinito de quartos, um por cada número inteiro, estando numerados de 1 até ao infinito. Um dia, estando os quartos todos ocupados, chegou um viajante que pretendia pernoitar nesse hotel.

 

 

 

Empregada: Desculpe, mas vai ser impossível hospedá-lo. Estamos esgotados.

 

 

O viajante pediu para falar com o gerente do hotel, para tentar arranjar uma solução, visto que não existia mais nenhum hotel em Infinitópolis.


Gerente: Realmente, não temos vagas, mas eu vou arranjar-lhe um quarto.

Mandou mudar todos os hóspedes de cada quarto para o quarto com o número seguinte, deixando assim o quarto 1 vago para o viajante.

 

 

 

No dia seguinte apareceram 5 casais em lua-de-mel, pedindo quartos. A empregada mandou então mudar os hóspedes de cada quarto para o quarto com um número superior em 5 unidades, deixando os primeiro 5 quartos vagos para os 5 casais recém-chegados.

 

 

 

No dia seguinte chegou uma excursão com um número infinito de turistas, tantos quantos os números inteiros, pedindo alojamento. A empregada ficou atrapalhada:


 

Empregada: Sr. Gerente, já percebi como é que no Hotel Infinito se resolve o problema sempre que há um número finito de novos hóspedes; mas será possível arranjar espaço para um número infinito deles, isto é, tantos quantos os quartos que temos já ocupados?


Gerente: Claro! Mudamos os hóspedes de cada quarto para outro com um número duas vezes superior!

 

Empregada: Claro! Desse modo mudamos os hóspedes todos para os quartos com número par, o que deixa vagos todos os quartos com número impar, que são em número infinito, tantos quantos os turistas!


 

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E AQUI

 

AQUI TAMBÉM

 

 

 

* Eagles - Hotel California *

 


publicado por Cleópatra M.P. às 00:16
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Domingo, 18 de Abril de 2010

 

Mãe Natureza em acção:

 

A erupção do Vulcão Eyjafallajokull, no Sul da Islândia.

 

21 de Março

 

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Terça-feira, 30 de Março de 2010

 


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PARA O ILUSTRÍSSIMO


SENHOR MICHEL DE CASTELNAU

 

Senhor de Mauvissièrre, Concressault e Joinville,

Cavaleiro da Ordem do Rei Cristianíssimo,

Conselheiro do seu Conselho Privado,

Capitão de cinquenta homens de armas,

e Embaixador junto da Sereníssima Rainha de Inglaterra

 

 

Se eu, ilustríssimo Cavaleiro, manejasse o arado, apascentasse um rebanho, cultivasse uma horta, remendasse um fato, ninguém faria caso de mim, raros me observariam, poucos me censurariam, e facilmente poderia agradar a todos. Mas, por eu ser delineador do campo da natureza, atento ao alimento da alma, ansioso da cultura do espírito e estudioso da actividade do intelecto, eis que me ameaça quem se sente visado, me assalta quem se vê observado, me morde quem é atingido, me devora quem se sente descoberto. E não é só um, não são poucos, são muitos, são quase todos. Se quiserdes saber porque isto acontece, digo-vos que a razão é que tudo me desagrada, que detesto o vulgo, a multidão não me contenta, e só uma coisa me fascina: aquela, em virtude da qual me sinto livre em sujeição, contente em pena, rico na indigência e vivo na morte; em virtude da qual não invejo aqueles que são servos na liberdade, que sentem pena no prazer, são pobres na riqueza e mortos em vida, pois que têm no próprio corpo a cadeia que os acorrenta, no espírito o inferno que os oprime, na alma o error que os adoenta, na mente o letargo que os mata, não havendo magnanimidade que os redima, nem longanimidade que os eleve, nem esplendor que os abrilhante, nem ciência que os avive. Daí, sucede que não arredo o pé do árduo caminho, por cansado; nem retiro as mãos da obra que se me apresenta, por indolente; nem qual desesperado, viro as costas ao inimigo que se me opõe, nem como deslumbrado, desvio os olhos do divino objecto.

(…)

Apresento-vos agora a minha especulação acerca do infinito, do universo e dos mundos inumeráveis.


 

Giordano Bruno (1548 - 1600), Epístula Preambular

in Acerca do Infinito, do Universo e dos Mundos

 

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Um livro muito, mas mesmo muito interessante.


Recomendo!

 

Cleo


publicado por Cleópatra M.P. às 08:14
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