'In New York, Concrete jungle where dreams are made of, Theres nothing you can’t do, Now you’re in New York, These streets will make you feel brand new, The lights will inspire you, Lets here it for New York, New York, New York'
I've, seen things... ...so many things that you can't believe.
Past designs, future designs, cables in the bend. Second-hand sounds, future sounds, synthesised dialogues. Incomprehenseble software. Hi Jon, let's break some rules! Here comes the sun. We're doing some recordings later Same ol' factory you know here's some names for you,
'Polyester landscape, Nylon Oxygen, Ashes to Concrete.' etcetera.....etcetera.... etcetera.....
"Oh, by the way, It's been a beautiful morning, what a morning, great morning, It's a great moring man.
“Naquela noite de terça-feira de Agosto de 1965, Robert Kincaid encarou de frente Francesca Johnson. Ela retribuiu-lhe o olhar. A dez passos de distância, estavam presos um ao outro, sólida, profunda e inexoravelmente.
O telefone tocou. Ainda a olhar para ele, ela não se mexeu ao primeiro toque nem ao segundo. No longo silêncio que se seguiu ao segundo toque, e antes do terceiro, ele respirou fundo e olhou para baixo, para os sacos das máquinas fotográficas. Assim, ela foi capaz de atravessar a cozinha em direcção ao telefone, pendurado na parede mesmo por detrás da cadeira dele.
- Johnson… Olá, Marge. Sim, estou óptima. Na quinta-feira à noite? – Calculou: ele tinha dito que ficaria uma semana, chegara ontem, era apenas terça-feira. Decidir mentir foi fácil.
Estava junto à porta que dava para o alpendre, com o telefone na mão esquerda. Ele estava ao alcance da sua mão, de costas voltadas para ela. Ela estendeu a mão direita e pousou-a no ombro esquerdo dele, informalmente, como algumas mulheres fazem com os homens de quem gostam. Em apenas vinte e quatro horas, começara a gostar de Robert Kincaid.
(…)
A mão dela estava tranquilamente pousada nele. Sentia os músculos que iam do pescoço até ao ombro, mesmo por detrás do colarinho. Estava a olhar para baixo, para o farto cabelo grisalho com risco ao meio. Viu como cobria o colarinho. Marge tagarelava.
(…)
Apercebeu-se de como o corpo dele estava quente através da camisa. O calor chegava-lhe à mão, subia pelo braço, e dali espalhou-se pelo corpo dela, para onde queria ir, sem qualquer esforço – ou melhor, sem qualquer controle – da parte dela. Ele estava quieto, sem sequer fazer o menor ruído que pudesse suscitar a curiosidade de Marge. Francesca compreendia-o.
(…)
Perto do amanhecer, ergueu-se ligeiramente e disse, olhando-a bem nos olhos:
- É por isso que estou aqui neste planeta agora, Francesca. Não é para viajar nem para tirar fotografias, mas para te amar. Sei-o agora. Tenho andado a cair da borda de um sítio enorme e alto, algures no passado, há muitos anos do que já vivi nesta vida. E durante todos esses anos, tenho andado a cair na tua direcção.
Quando desceram, o rádio ainda estava ligado. Rompera a madrugada, mas o Sol escondia-se por detrás de uma nuvem fina.
- Francesca, quero pedir-te um favor. – Sorriu-lhe enquanto ela andava às voltas com a cafeteira.
- Diz. – Olhou para ele. “oh, meu deus, eu amo-o tanto”, pensou, trémula, desejando-o ainda mais, sem parar.
- Enfia as calças de ganga e a T-shirt que tinhas ontem à tarde, e as sandálias também. Mais nada. Quero tirar-te uma fotografia tal como estás agora de manhã. Uma fotografia só para nós dois.
Ela foi lá acima, sentimdo as pernas trémulas por ter estado enrolada nele a noite toda, vestiu-se e foi para o prado com ele. Tinha sido ali que tirara a fotografia para que ela olhava todos os anos.(…)”
Robert James Waller, in As Pontes de Madison County
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'Se quiser jantar novamente à hora em que
"as traças brancas voam", passe por cá hoje à noite,
depois de acabar o seu trabalho. A qualquer hora.'
Eles não sabem que o sonho é uma constante da vida tão concreta e definida como outra coisa qualquer, como esta pedra cinzenta em que me sento e descanso, como este ribeiro manso em serenos sobressaltos, como estes pinheiros altos que em verde e oiro se agitam, como estas aves que gritam em bebedeiras de azul.
Eles não sabem que o sonho é vinho, é espuma, é fermento, bichinho álacre e sedento, de focinho pontiagudo, que fossa através de tudo num perpétuo movimento.
Eles não sabem que o sonho é tela, é cor, é pincel, base, fuste, capitel, arco em ogiva, vitral, pináculo de catedral, contraponto, sinfonia, máscara grega, magia, que é retorta de alquimista, mapa do mundo distante, rosa-dos-ventos, Infante, caravela quinhentista, que é Cabo da Boa Esperança, ouro, canela, marfim, florete de espadachim, bastidor, passo de dança, Colombina e Arlequim, passarola voadora, pára-raios, locomotiva, barco de proa festiva, alto-forno, geradora, cisão do átomo, radar, ultra-som, televisão, desembarque em foguetão na superfície lunar.
Eles não sabem, nem sonham, que o sonho comanda a vida. Que sempre que um homem sonha o mundo pula e avança como bola colorida entre as mãos de uma criança.
"There's a long, long trail a-winding Into the land of my dreams, Where the nightingales are singing And a white moon beams. There's a long, long night of waiting Until my dreams all come true; Till the day when I'll be going down That long, long trail with you."
"Enquanto quebrava pedras, percebi que eles tinham me roubado muita coisa. Haviam abusado de mim fisicamente e emocionalmente. Haviam me afastado de minha mulher e de meus filhos. Tinham me tirado tudo, à excepção da mente e do coração."
"O pássaro com o espinho cravado no peito segue uma lei imutável; impelido por ela, não sabe o que é empalar-se, e morre cantando. No instante em que o espinho penetra, não há nele consciência do morrer futuro; limita-se a cantar e canta até que não lhe sobra vida para emitir uma única nota. Mas nós, quando enfiamos os espinhos no peito, nós sabemos, compreendemos. E assim mesmo fazemo-lo."
(Colleen McCullough, in Pássaros Feridos)
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The Thorn Birds, Main Theme
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The Thorn Birds, The Long Goodbye
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Uma série a não perder!
Baseada do livro com o mesmo título de Colleen McCullogh, editado em Portugal sob o título 'Pássaros Feridos', ao qual já dediquei um post.
Empire of the Sun Official Trailer (1987) - Christian Bale, Steven Spielberg
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P-51 Cadillac of the skies!
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Empire of the Sun FINAL SCENE (Império do Sol cena final)
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Uma retropesctiva das atrocidades do homem, que curiosamente é também uma mensagem de paz.
Uma interpretação fantástica e até assustadora de Christian Bale, no papel de 'Jim'. Este foi o filme de estreia do actor, na época com 13 anos. O papel de sobrevivente enquanto 'Jim', passou certamente da tela para a vida real do menino actor... uma interpretação brilhante, porém um papel muito difícil de gerir emocionalmente para alguém daquela idade.